terça-feira, 11 de setembro de 2012

PT e PSDB dividem o favoritismo no "clube do 2º turno"

Mais que os jornalões, as campanhas ensinam. Vamos aprender.
A estrela sobe ou não sobe?
Marcos Coimbra, que se tornou espécie de mago na análise de pesquisas, e que é conselheiro de nossa campanha em Contagem, tem alertado a quantos queiram ouvir sobre a “proverbial” dificuldade que analistas da “grande imprensa” têm para compreender os sentimentos do cidadão comum.
Veja-se, por exemplo, o artigo "Quem ganha?", de sua autoria, disponível no Blog do Noblat, entre outros.
Neste artigo, Coimbra oferece combate à tese de que o julgamento do “mensalão” desgastaria o PT e os partidos da base do governo, em benefício dos candidatos da oposição.
A leitura do texto é um agradável encontro com a inteligência.
É diferente do que ocorre com a leitura de outros comentadores do quadro eleitoral, tais como Raquel Faria, do nosso O Tempo, em 11 de setembro, na nota "Rumo ao desastre".
Ou do post "O que Dilma e Lula podem fazer pelo PT?", da lavra de Ricardo Kotscho, velho conhecido da nação petista, e onde se conselha esperar por um milagre.
Todas as pesquisas mostram o que a “grande imprensa” insiste em ignorar: as disputas municipais são resolvidas no âmbito dos dilemas municipais. Vence quem tiver as melhores propostas para a municipalidade e maior volume de campanha. As questões nacionais, inclusive os apoios de padrinhos renomados, têm interferência relativa e dependente da conjuntura municipal. E cada município tem sua própria realidade.
Por isso, pessoalmente, prefiro o otimismo de Zé Dirceu.
Dirceu aposta na ascensão do PT e partidos aliados em grande número de capitais e em várias das maiores cidades do país. Leia o post "No freio de arrumação da campanha, o PT cresce nas pesquisas".
Esse otimismo é alimentado por matéria recente publicada pelo Estadão, velho porta-voz do conservadorismo. Por isso mesmo, mais que confiável quando anuncia boas novas ao PT.
Segundo este conceituado noticioso, nos 71 municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores, PT e PSDB são os partidos com mais candidatos favoritos nas disputas pelas prefeituras. Há 17 tucanos contra 16 petistas no primeiro lugar nas pesquisas. A pergunta é: onde está o desastre?
A leitura desses textos é importante em nossas bandas.Por aqui ainda é comum que as pessoas se assustem com pouca coisa. Basta ver o efeito causado pela pesquisinha publicada domingo último por outro conceituado jornalão.
Quando vamos aprender? A disputa se ganha na disputa, e ponto final.